quinta-feira, 3 de março de 2011

Quem dorme até tarde não é vagabundo, diz ciência

Shutterstock
Pessoas com o gene da "verpertilidade" têm predisposição para acordar tarde
Alvo de críticas de familiares e amigos, quem gosta de ficar na cama até a hora do almoço pode ter um motivo científico para a "vagabundagem": o distúrbio do sono atrasado. O assunto foi um dos temas abordados no 6º Congresso Brasileiro do Cérebro, Comportamento e Emoções, que aconteceu recentemente em Gramado.
O organismo humano tem um ciclo diário, de modo que os níveis hormonais e a temperatura do corpo se alteram ao longo do dia e da noite. Depois do almoço, por exemplo, o corpo trabalha para fazer a digestão e, conseqüentemente, a temperatura sobe, o que pode causar sonolência. 
Quando dormimos, a temperatura do corpo diminui e começamos a produzir hormônios de crescimento. Se dormirmos durante a noite, no escuro, produzimos também um hormônio específico chamado melatonina, responsável por comandar o ciclo do sono e fazer com que sua qualidade seja melhor, que seja mais profundo.
Pessoas vespertinas, que têm o hábito de ir para a cama durante a madrugada e dormir até o meio dia, por exemplo, só irão começar a produzir seus hormônios por volta das 5 da manhã. Isso fará com que tenham dificuldade de ir para a cama mais cedo no outro dia e, consequentemente, de acordar mais cedo. É um hábito que só tende a piorar, porque a pessoa vai procurar fazer suas atividades durante o final da tarde e a noite, quando tem mais energia.
O pesquisador Luciano Ribeiro Jr. da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista em sono, explica que esse distúrbio pode ser genético: "Pessoas com o gene da ‘vespertilidade’ têm predisposição para serem vespertinas. É claro que fator social e educação também podem favorecer”. Mas não se sabe ainda até que ponto o comportamento social pode influenciar o problema.
A questão, na verdade, é que o vespertino não se encaixa na rotina que consideramos normal e acaba prejudicado em muitos aspectos. O problema surge na infância. A criança prefere estudar durante a tarde e não consegue praticar muitas atividades de manhã. Na adolescência, a doença é acentuada, uma vez que os jovens tendem a sair à noite e dormir até tarde com mais frequência.
A característica vira um problema quando persiste na fase adulta. “O vespertino é aquele que já saiu da adolescência. Pessoas acima de 20 anos de idade que não conseguem se acostumar ao ritmo de vida que a maioria está acostumada”, diz Luciano. Segundo ele, cerca de 5% da população sofre do transtorno da fase atrasada do sono em diferentes graus e apenas uma pequena parcela acaba se adaptando à rotina contemporânea.
O pesquisador conta também que, além do preconceito sofrido pelos pais, professores e, mais tarde, pelos colegas de trabalho, o vespertino sofre de problemas psiquiátricos com maior frequência: depressão, bipolaridade, hiperatividade, déficit de atenção são os mais comuns. Além disso, a privação do sono profundo, quando sonhamos, faz com que a pessoa tenha maior susceptibilidade a vários problemas de saúde: no sistema nervoso, endócrino, renal, cardiovascular, imunológico, digestivo, além do comportamento sexual.
O tratamento não envolve apenas remédios indutores do sono, como se fosse uma insônia comum. É necessária uma terapia comportamental complexa, numa tentativa de mudar o hábito, procurando antecipar o horário do sono. Envolve estímulo de luz, atividades físicas durante a manhã e principalmente um trabalho de reeducação.
E as pessoas que têm o hábito de acordar às 4 ou 5 horas da manhã? “O lado oposto do vespertino é o que a gente chama de avanço de fase. Só que esse não tem o problema maior no sentido social. Ele está mais adaptado aos ritmos sociais e profissionais. Os meus pacientes deste tipo têm orgulho, já ouvi mais de uma vez eles dizendo ‘Deus ajuda quem cedo madruga’”, diz o neurologista.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Como mudar a cor do cabelo no Photoshop

O Photoshop é um software completo. São vários os recursos e ferramentas oferecidas aos usuários, e há quem diga que, conhecendo-se todos eles, é possível fazer praticamente qualquer coisa. Aqui no TechTudo, dentre outros recursos, já aprendemos como apagar pessoas de uma foto e como remover espinhas e manchas da pele. Agora, com este tutorial, o objetivo é ensinar em poucos passos como mudar a cor do cabelo de alguém em uma foto. Veja abaixo:
Foto original (Foto: Flickr/MyTudut) 
Foto original (Foto: Flickr/MyTudut)
Passo 1. Escolha uma imagem e abra-a no Photoshop.
Passo 2. Clique em "Edit in Quick Mask Mode" ou aperte a tecla Q.
Passo 3. Selecione a ferramenta "Brush Tool". (ou aperte a letra "B")
Passo 4. Clique em "Click to open the Brush Preset picker"(seta preta ao lado das opções de Brush).
Passo 5. Defina o nível "Hardness" para 0%.
Passo 6. Selecione toda a área do cabelo. Para maior precisão, ajuste o tamanho do brush e o nível de zoom.
Passo 7. Terminada a seleção, clique em "Edit in Standart Mode" ou aperte a letra Q novamente.
Inverter seleção (Foto: Reprodução/TechTudo) 
Menu Hue/Saturation (Foto: Reprodução/TechTudo)
Passo 8. A área selecionada deve ser todo o resto da foto, deixando apenas o cabelo sem seleção. Para inverter essa seleção, depois, clique em "Select" e, em seguida, selecione a opção "Inverse" (atalho: Ctrl+Shift+I).
Passo 9. Com o cabelo selecionado, clique em "Adjustments" e selecione o recurso "Hue/Saturation". O atalho para essa função é o comando Ctrl+U.
Passo 10. Na janela da ferramenta, marque a opção "Colorize", no canto inferior direito.
Passo 11. Ajuste a barra "Hue" para definir o tom de cor desejado.
Passo 12. Mova o cursor pela barra "Saturation" para escolher a intensidade da cor.
Passo 13. Na barra "Lightness", ajuste o nível de luminosidade. Cuidado para não escurecer ou clarear muito o cabelo e perder os detalhes.
Passo 14. Clique em "OK" e confira o resultado.
Cabelo com a cor mudada (Foto: Reprodução/TechTudo)Cabelo com a cor mudada (Foto: Reprodução/TechTudo)
Agora você poderá brincar à vontade com as variações de cor do seu cabelo no Photoshop, sem correr o risco de ficar insatisfeito e arrependido depois. Os mesmos passos acima podem ser aplicados em diferentes situações, como, por exemplo, para mudar a cor de uma camisa ou para mudar a cor dos olhos.

Sorveteria inglesa cria sorvete feito com leite materno

Uma sorveteria em Londres, na Inglaterra, criou um sorvete feito com leite materno. O estabelecimento paga 15 libras por cerca de 300 ml de leite. O sorvete ganhou o apelido de "Baby Gaga". O fundador da sorveteria "Icecreamists", Matt O'Connor, destacou que a novidade será vendida a 14 libras.
Funcionária prepara o sorvete 'Baby Gaga'. (Foto: Nick Obank/Barcroft Media/Getty Images)Funcionária prepara o sorvete 'Baby Gaga'. (Foto: Nick Obank/Barcroft Media/Getty Images)
Matt O'Connor mostra o sorvete chamado 'Baby Gaga'. (Foto: Nick Obank/Barcroft Media/Getty Images) 
Matt O'Connor mostra o sorvete chamado 'Baby Gaga'. (Foto: Nick Obank/Barcroft Media/Getty Images)
 
fonte: G1